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Tratamento do alcoolismo

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Post by joaninha Sun Sep 19, 2010 1:23 pm

Alcoolismo

O álcool é uma das poucas drogas psicotrópicas que têm seu consumo admitido legalmente e, às vezes, incentivado pela sociedade. Esse é um dos motivos pelo qual é encarado de forma diferenciada, quando comparado com as demais drogas.

Embora a aceitação social seja grande, o consumo de bebidas alcoólicas, quando excessivo, passa a ser um problema. Além dos inúmeros acidentes de trânsito e da violência associados a episódios de embriaguez, o consumo de álcool, a longo prazo, dependendo da dose, freqüência e circunstâncias, pode provocar um quadro de dependência conhecido como alcoolismo.

Quanto é demais?

Segundo a legislação brasileira, todo o motorista que apresentar mais de 0,6 gramas de álcool por litro de sangue deverá ser penalizado. A quantidade de álcool necessária para atingir essa concentração no sangue equivale a 2 latas de cerveja ou 3 copos de chopp, 2 taças de vinho ou 2 doses de bebida destilada (uísque, vodca, pinga).

Danos ao organismo

A ingestão contínua do álcool desgasta o organismo ao mesmo tempo em que altera a mente. Surgem, então, sintomas que comprometem a disposição para trabalhar e viver com bem-estar. Essa indisposição prejudica o relacionamento com a família e diminui a produtividade no trabalho, podendo levar ao desentendimento familiar e ao desemprego. Os efeitos poderão ser diversos e variam desde seu consumo, dependência química e abstinência (falta de álcool), sendo até estimulantes ou depressores.

- Consumo: euforia, desinibição, alterações na fala e ao andar; falta de atenção e memória.
- Dependência: forte desejo pela bebida, consumo de álcool em freqüência e quantidade exageradas, abandono das atividades sociais e profissionais, problemas psicológicos e físicos.
- Abstinência: delírio visual, auditivo e tátil; tremor; insônia; vômito, ansiedade e convulsão.

Quais os primeiros "sinais de alerta" da doença?

Na fase de dependência psicológica, o indivíduo não se considera um alcoólatra, pois acredita que consegue interromper o hábito quando quiser. Como nessa fase não se deseja largar a bebida, o indivíduo prossegue até que comece a se prejudicar. Os sinais que indicam a existência de algum problema são:

- Beber logo de manhã.
- Ficar de "pileque" em toda festa que freqüenta.
- Tomar cinco ou mais drinques de uma vez, ficando embriagado pelo menos uma vez por semana.
- Colocar o álcool como prioridade nos seus interesses

Quem pode se tornar um alcoólatra?

Os fatores que podem levar ao alcoolismo são variados, podendo ser de origem biológica, psicológica, sociocultural ou todos juntos. A dependência do álcool é uma condição freqüente, atingindo cerca de 5 a 10% da população adulta brasileira.

O álcool e suas conseqüências

Trânsito: A ingestão de álcool, mesmo em pequenas quantidades, diminui a coordenação motora e os reflexos, comprometendo a capacidade de dirigir automóveis, ou operar máquinas. Pesquisas revelam que grande parte dos acidentes é provocada por motoristas que beberam antes de dirigir.

Gravidez: O consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação pode trazer conseqüências graves ao recém-nascido. Quanto maior o consumo, maior a chance de prejudicar o feto. Toda gestante deve evitar o consumo de bebidas alcoólicas, não só ao longo da gestação como também durante todo o período de amamentação, pois o álcool pode passar para o bebê através do leite materno.

Medicamentos: A mistura álcool e tranqüilizantes gera depressão do Sistema Nervoso Central e traz efeitos prejudiciais na maioria dos casos.

Câncer: O índice de câncer entre os consumidores de álcool é alarmante, quer por ação do próprio álcool, quer por conta dos aditivos químicos, de ação cancerígena, que entram no processo de fabricação das bebidas.

Adolescência: É cada vez maior o número de adolescentes que consomem bebidas alcoólicas. Em geral, os motivos do abuso são devido à pressão do grupo de amigos, delinqüência, baixa auto-estima, desentendimento com os pais e mudanças estressantes da vida. No caso dos jovens com tendência para o alcoolismo, torna-se difícil saber quando parar ou mesmo perceber quando a pessoa deixa de ser um bebedor de fim de semana para se tornar um bebedor habitual.

Os efeitos são iguais para todos?

Os efeitos do álcool variam de intensidade, de acordo com as características pessoais. Por exemplo, uma pessoa acostumada a consumir bebidas alcoólicas sentirá os efeitos do álcool com menor intensidade, quando comparada com uma outra pessoa que não está acostumada a beber. Um outro exemplo está relacionado à estrutura física; uma pessoa de grande porte terá uma maior resistência aos efeitos do álcool.

Quem está acostumado a beber geralmente afirma que está em boas condições, logo, julga não estar alcoolizado. Embora os efeitos não se manifestem tão rapidamente, isto não significa que se pode beber um copo a mais.

Prevenção: Caminho certo para a saúde

A forma mais fácil de se prevenir o alcoolismo é simplesmente não consumir bebidas alcoólicas ou, pelo menos, consumi-las moderadamente. Lembre-se que você pode controlar a quantidade que consome!

- Beba socialmente, sem ultrapassar seu limite de tolerância. Dois copos da bebida de sua escolha já são o suficiente. Não associe o hábito de fumar com a bebida, pois neste caso, os danos à saúde serão duplicados.
- Faça uma dieta bem balanceada, com frutas, verduras e legumes. Não consuma bebidas alcoólicas com o estômago vazio.
- Pratique esportes e escolha atividades prazerosas que você possa compartilhar com amigos e familiares. O lazer é uma ótima opção para se manter longe do estresse - um dos responsáveis pelo alcoolismo.
- Não abuse das bebidas durante as festas. Mantenha-se sempre no seu limite. Se você aprecia vinhos, tome-os com moderação, pois, embora seja bom para o coração, o abuso pode levar à embriaguez.
- Procure conversar com seus filhos adolescentes a respeito dessa droga, orientado-os sobre o prejuízo que ela pode causar à saúde e a sua vida social.
- Não tome bebidas alcoólicas na frente de crianças. Elas podem querer imitá-los.
- Procure aconselhamento médico se houver história familiar de alcoolismo ou outros fatores de risco.

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joaninha
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