Nobel da Paz para o dissidente chinês Liu Xiaobo
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Nobel da Paz para o dissidente chinês Liu Xiaobo
O activista pro-democracia chinês Liu Xiaobo foi distinguido, hoje, sexta-feira, com o Prémio Nobel da Paz. É uma das vozes do movimento de Tianamen, em 1989.
Liu, de 54 anos, cumpre, actualmente, uma pena de 11 anos de prisão por "subversão do poder do Estado", por ter sido um dos autores da "Carta 08", um texto que reclama uma China democrática.
"Liu Xiaobo foi distinguido pela sua luta longa e não violenta pelos direitos fundamentais da China", disse o Comité Nobel Norueguês, que é composto por cinco pessoas escolhidas pelo parlamento norueguês.
Casado, sem filhos, Liu Xiaobo esteve já detido outras vezes, por causa das ideias e críticas públicas ao regime chinês. É a segunda desilusão seguida para a China, que estava a ter dificuldades em digerir a entrega do Nobel da Literatura ao peruano Vargas Llosa.
O envolvimento na contestação ao regime chinês dura há algumas dezenas de anos, marcados por longos períodos de detenção. Nas fotos tiradas durantes estas liberdades episódicas - sempre sob vigilância - aparece muito magro, com óculos de armações metálicas e pouco cabelo.
Em 1989, de regresso dos Estados Unidos, onde leccionou na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, para dar aulas na Universidade de Pequim, participou nos protestos de Tianamen, desencadeados por estudantes universitários.
Detido após a repressão do movimento estudantil,. esteve preso durante ano e meio sem nunca ser acusado. Depois, passou três anos, entre 1996 e 1999, num campo de reeducação "pelo trabalho" depois de reclamar uma reforma política e a libertação dos que continuavam prisioneiros por terem participado no movimento de Junho de 1989.
Excluído da Universidade de Pequim, encontrou refúgio no Centro Indenpendente Pen Chine, uma agrupamento de escritores. Mantém um contacto estreito com o mundo intlecutal e, não sendo publicado na China, tem livros largamento difundidos no território de Hong Kong.
Numa entrevista recente, disse manter a esperança de uma democratização progressiva da China. "Vai avançar muito lentamente, mas o chamamento da liberdade - da parte das pessoas comuns e também dos membros do Partido - não serão fáceis de conter".
Pequim ainda não reagiu à atribuição do Nobel, mas há anos que se opõe publicamente à possibilidade de distinguir liu Xiaobo, que há anos era sucessivamente apontado como candidato ao Nobel da Paz.
jn
Liu, de 54 anos, cumpre, actualmente, uma pena de 11 anos de prisão por "subversão do poder do Estado", por ter sido um dos autores da "Carta 08", um texto que reclama uma China democrática.
"Liu Xiaobo foi distinguido pela sua luta longa e não violenta pelos direitos fundamentais da China", disse o Comité Nobel Norueguês, que é composto por cinco pessoas escolhidas pelo parlamento norueguês.
Casado, sem filhos, Liu Xiaobo esteve já detido outras vezes, por causa das ideias e críticas públicas ao regime chinês. É a segunda desilusão seguida para a China, que estava a ter dificuldades em digerir a entrega do Nobel da Literatura ao peruano Vargas Llosa.
O envolvimento na contestação ao regime chinês dura há algumas dezenas de anos, marcados por longos períodos de detenção. Nas fotos tiradas durantes estas liberdades episódicas - sempre sob vigilância - aparece muito magro, com óculos de armações metálicas e pouco cabelo.
Em 1989, de regresso dos Estados Unidos, onde leccionou na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, para dar aulas na Universidade de Pequim, participou nos protestos de Tianamen, desencadeados por estudantes universitários.
Detido após a repressão do movimento estudantil,. esteve preso durante ano e meio sem nunca ser acusado. Depois, passou três anos, entre 1996 e 1999, num campo de reeducação "pelo trabalho" depois de reclamar uma reforma política e a libertação dos que continuavam prisioneiros por terem participado no movimento de Junho de 1989.
Excluído da Universidade de Pequim, encontrou refúgio no Centro Indenpendente Pen Chine, uma agrupamento de escritores. Mantém um contacto estreito com o mundo intlecutal e, não sendo publicado na China, tem livros largamento difundidos no território de Hong Kong.
Numa entrevista recente, disse manter a esperança de uma democratização progressiva da China. "Vai avançar muito lentamente, mas o chamamento da liberdade - da parte das pessoas comuns e também dos membros do Partido - não serão fáceis de conter".
Pequim ainda não reagiu à atribuição do Nobel, mas há anos que se opõe publicamente à possibilidade de distinguir liu Xiaobo, que há anos era sucessivamente apontado como candidato ao Nobel da Paz.
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