Pensamento do mês, conclusão do ano.
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Pensamento do mês, conclusão do ano.
“(…) e quando casares?”
- “(…) se eu gostar mesmo dessa pessoa, não caso.”
A minha resposta foi sinónimo de “talvez não”, não me posso basear no nunca. Posso sim, duvidar. Sim, não acredito em relacionamentos amorosos. Sim, já sonhei. Como todas as meninas que passaram pela inocência. Hoje em dia, na realidade que a vida me deu a conhecer, fez-me acreditar em “não casamento.” Não faz parte dos meus horizontes ligar-me a alguém, mesmo que goste bastante dessa pessoa. As pessoas, casam e descasam como se fossem ao super mercado. O contrato social do “santo matrimónio”, passou a ser a garantia que dá acesso ao poder de troca. Eu vejo, as pessoas a discutirem porque não são da mesma opinião, perderem o respeito e partirem para a agressão. Vejo, filhos pelos meio, assistirem à força aos problemas do casal, crianças divididas entre Pai e Mãe, adolescentes que crescem à bruta, adultos com personalidade deformada. As pessoas acordam um dia, olham para o lado e questionam-se o que as fez casar com aquela pessoa, o que será que viram naquela pessoa para a quererem do seu lado, naquele momento chamado "sempre". Embora o sempre, seja até acabar, digamos assim. Um dia, algo não lhes escapa, e apercebem-se que não são as/os únicas/únicos a terem a mesma pessoa, que a/o parceira/parceiro recorre à mentira. As pessoas são egoístas, deixam de poder/ter ou mesmo poder ter vida própria. Muitas das vezes, não sabem gerir conflitos, esquecem-se o que as une, encaram as pessoas como garantidas e não acham importante alimentar a relação. Quando acaba, chega o momento das cobranças de juras eternas de amor, na fase rosa, não se poupam a críticas destrutivas de tudo o que não foi dito, de forma cruel e sem deixar nada por dizer.
“Nem todos os dias, é dia de amar.”
Existem fases menos boas, verdade que se diga, existe o dobro dos desistentes. Nem sempre as pessoas conseguem revolver os conflitos que desencadeiam. Ou tentar resolver os que são encadeados. E agora digo com toda a certeza, é preciso gostar muito de uma pessoa.
Sou demasiado nova para me atirar de cabeça, antes preciso de racha-la com outras experiências que me amadureçam. Antes de gostar de alguém, gosto de mim, e por gostar demasiado de mim, não me iria prender a alguém em quem depositarei expectativas e no fim sair desiludida, isso é ponto assente.
- “(…) se eu gostar mesmo dessa pessoa, não caso.”
A minha resposta foi sinónimo de “talvez não”, não me posso basear no nunca. Posso sim, duvidar. Sim, não acredito em relacionamentos amorosos. Sim, já sonhei. Como todas as meninas que passaram pela inocência. Hoje em dia, na realidade que a vida me deu a conhecer, fez-me acreditar em “não casamento.” Não faz parte dos meus horizontes ligar-me a alguém, mesmo que goste bastante dessa pessoa. As pessoas, casam e descasam como se fossem ao super mercado. O contrato social do “santo matrimónio”, passou a ser a garantia que dá acesso ao poder de troca. Eu vejo, as pessoas a discutirem porque não são da mesma opinião, perderem o respeito e partirem para a agressão. Vejo, filhos pelos meio, assistirem à força aos problemas do casal, crianças divididas entre Pai e Mãe, adolescentes que crescem à bruta, adultos com personalidade deformada. As pessoas acordam um dia, olham para o lado e questionam-se o que as fez casar com aquela pessoa, o que será que viram naquela pessoa para a quererem do seu lado, naquele momento chamado "sempre". Embora o sempre, seja até acabar, digamos assim. Um dia, algo não lhes escapa, e apercebem-se que não são as/os únicas/únicos a terem a mesma pessoa, que a/o parceira/parceiro recorre à mentira. As pessoas são egoístas, deixam de poder/ter ou mesmo poder ter vida própria. Muitas das vezes, não sabem gerir conflitos, esquecem-se o que as une, encaram as pessoas como garantidas e não acham importante alimentar a relação. Quando acaba, chega o momento das cobranças de juras eternas de amor, na fase rosa, não se poupam a críticas destrutivas de tudo o que não foi dito, de forma cruel e sem deixar nada por dizer.
“Nem todos os dias, é dia de amar.”
Existem fases menos boas, verdade que se diga, existe o dobro dos desistentes. Nem sempre as pessoas conseguem revolver os conflitos que desencadeiam. Ou tentar resolver os que são encadeados. E agora digo com toda a certeza, é preciso gostar muito de uma pessoa.
Sou demasiado nova para me atirar de cabeça, antes preciso de racha-la com outras experiências que me amadureçam. Antes de gostar de alguém, gosto de mim, e por gostar demasiado de mim, não me iria prender a alguém em quem depositarei expectativas e no fim sair desiludida, isso é ponto assente.
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