Sou eu, sem tirar nem pôr.

É como a bolsa, investe, mas tem os seus riscos. Como no jogo, lança os dados, nada te garante um " double ". Faço piada do que é sério, dou uma gargalhada na altura mais inconveniente. Também sei falar a sério. Falo com quem falar, lido com quem lidar, não deixo de ser quem sou. Não me camuflo em ideais para me dar com alguém, apenas lido de maneira diferente porque ninguém é igual. Não tenho nada a esconder mas há coisas que não dizem respeito aos demais, a minha vida não é tema de café muito menos capa de revista. Aos que me fazem mal, não os faço cair, asseguro-me apenas, que não mo voltam a fazer. A minha admiração pela vida, o fascínio que eu tento transmitir é resultado de tempos difíceis, uma grande prova e uma lição de vida. O caminho para o beco sem saída é fácil, o difícil é o caminho de volta, que raras vezes tem retorno. Eu sinto-me uma privilegiada, com ajuda porque ninguém se levanta sozinho mas o mérito foi todo meu. Ninguém consegue ajudar ninguém a erguer-se, se essa pessoa não se quiser erguer. Há problemas? Se existiu capacidade para os criar, também existe para os resolver. Existem coisas das quais não abdico, existem outras às quais prefiro não me agarrar. Prefiro amar o que tenho, pois é do que tenho que sou feliz e não do que posso vir a ter.