Depressão Juvenil
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Depressão Juvenil
O adolescente está constantemente em mudança. É nesta fase que ele se apercebe que existe um mundo para além do que ele conhece, para além dos pais e familiares mais próximos. O seu corpo e a sua maneira de pensar transformam-se e a forma como ele vê a realidade depende, na maioria dos casos, da forma como ele acorda de manhã: dia após dia ele muda de opinião, consoante vai conhecendo novas faces da realidade. A adolescência é caracterizada por opiniões radicais, certezas absolutas e dúvidas existenciais.
Apesar desta confusão toda, é o período mais importante na vida de uma pessoa. Sendo assim, é absolutamente necessária uma base sólida, feita de apoio e compreensão, mas também de responsabilidade. É muito importante que pais e educadores dêem o espaço que os jovens necessitam, sem esquecer que essa liberdade não pode ser desregrada, pois os mais novos têm que ter a noção que têm liberdade com responsabilidade, ou seja, normas e leis a cumprir e que, quando desobedecem, há sempre consequências a suportar.
De uma forma muito simples, a cabeça de um adolescente é um autêntico caos, um fio de novelo completamente emaranhado, que é necessário desembaraçar, ajudando-o a resolver os seus problemas, mas nunca impondo soluções, dando conselhos e sugerindo caminhos. É preciso ter presente o facto deste período da nossa vida ser crucial para um desenvolvimento saudável e que, mesmo que apeteça aos pais resolver os problemas dos filhos, essa não é a atitude mais correcta, pois eles devem começar a perceber o que é melhor para eles, ainda por cima numa sociedade competitiva como a de hoje em dia, que exige muito mais dos jovens. A única maneira de ultrapassar esse caos é ir testando as várias hipóteses que lhe são colocadas, no seu mundo, até acertar. A partir desse momento, o jovem ter-se-á apercebido do que é melhor para si, com o auxílio de alguém mais velho, mas sem nenhuma obrigação. Contudo, é certo que os educadores não podem abdicar do seu papel! Eles são muito importantes, pois são o modelo a seguir. Sendo assim, é necessário saber da existência de normas a cumprir, de forma a que o crescimento não ocorra de forma inadvertida, mas tendo a noção do respeito e não da autoridade, que pode levar até a que os jovens tenham medo do referido adulto. Ele não se pode sentir preso, tendo a certeza da liberdade, com responsabilidade e das possíveis consequências dos seus actos, que têm que aceitar e suportar.
Segundo muitos, o maior impedimento para o entendimento entre pais e filhos é “o fosso de gerações”, (“generation gap”). Contudo, esta diferença de opiniões, devido à diferença de idades, pode transformar-se num benefício, a partir do momento em que os pais se assumirem como o modelo dos filhos e os jovens forem aceites como os transmissores das informações mais actualizadas. Infelizmente, a nossa realidade não é esta e os adolescentes sentem-se, na maioria dos casos, incompreendidos pelos mais velhos, afirmando, então, que não detectam nada de anormal no seu comportamento e que os pais é que estão errados. É importante aceitar que tanto uns como outros são essenciais ao desenvolvimento de uma relação familiar saudável e madura, que proporcionará uma base sólida no crescimento dos mais novos.
Mas os sintomas de depressão não são o isolamento periódico, a oscilação de humores ou a necessidade de afirmação, bem pelo contrário! Os jovens que demonstram aceitar facilmente as mudanças pelas quais estão a passar e são considerados como “modelo” são as reais vítimas desta doença, já que, se a adolescência não se manifestar na altura certa e ficar encarcerada no interior do jovem, pode causar sofrimento, ou surgir mais tarde, num momento errado. Os sintomas mais comuns de depressão são o insucesso escolar sistemático, a mentira contínua, o desinteresse pela sua vida e actividades a desenvolver, a ausência de um plano para o seu futuro, uma exigência exagerada face à sua realidade e aos que nela existem, o consumo habitual de drogas leves (os “inofensivos” charros, geralmente), a intolerância face a uma resposta negativa, que se manifesta violentamente, a irresponsabilidade e a ausência de auto- crítica. O diálogo aberto com os pais é fundamental e é a melhor maneira de lidar com uma situação destas. Mesmo assim, não é de descartar a hipótese de levar o adolescente a um especialista.
Numa sociedade como a nossa, competitiva e exigente, onde os mais novos não têm medo de expressar as suas opiniões, é necessário que os mais velhos acompanhem esta mudança, apoiando os seus filhos durante toda a vida, mas principalmente nesta fase, que irá condicionar toda a existência da pessoa. Desta forma, é muito importante fazer com que os pais se lembrem que já passaram por esta etapa, já tiveram todas as dúvidas que aterrorizam os filhos e que os confundem, e que, com certeza, não se sentiram suficientemente apoiados, de modo que os adolescentes não venham nunca a sofrer de depressão.
Blog da sarita
Apesar desta confusão toda, é o período mais importante na vida de uma pessoa. Sendo assim, é absolutamente necessária uma base sólida, feita de apoio e compreensão, mas também de responsabilidade. É muito importante que pais e educadores dêem o espaço que os jovens necessitam, sem esquecer que essa liberdade não pode ser desregrada, pois os mais novos têm que ter a noção que têm liberdade com responsabilidade, ou seja, normas e leis a cumprir e que, quando desobedecem, há sempre consequências a suportar.
De uma forma muito simples, a cabeça de um adolescente é um autêntico caos, um fio de novelo completamente emaranhado, que é necessário desembaraçar, ajudando-o a resolver os seus problemas, mas nunca impondo soluções, dando conselhos e sugerindo caminhos. É preciso ter presente o facto deste período da nossa vida ser crucial para um desenvolvimento saudável e que, mesmo que apeteça aos pais resolver os problemas dos filhos, essa não é a atitude mais correcta, pois eles devem começar a perceber o que é melhor para eles, ainda por cima numa sociedade competitiva como a de hoje em dia, que exige muito mais dos jovens. A única maneira de ultrapassar esse caos é ir testando as várias hipóteses que lhe são colocadas, no seu mundo, até acertar. A partir desse momento, o jovem ter-se-á apercebido do que é melhor para si, com o auxílio de alguém mais velho, mas sem nenhuma obrigação. Contudo, é certo que os educadores não podem abdicar do seu papel! Eles são muito importantes, pois são o modelo a seguir. Sendo assim, é necessário saber da existência de normas a cumprir, de forma a que o crescimento não ocorra de forma inadvertida, mas tendo a noção do respeito e não da autoridade, que pode levar até a que os jovens tenham medo do referido adulto. Ele não se pode sentir preso, tendo a certeza da liberdade, com responsabilidade e das possíveis consequências dos seus actos, que têm que aceitar e suportar.
Segundo muitos, o maior impedimento para o entendimento entre pais e filhos é “o fosso de gerações”, (“generation gap”). Contudo, esta diferença de opiniões, devido à diferença de idades, pode transformar-se num benefício, a partir do momento em que os pais se assumirem como o modelo dos filhos e os jovens forem aceites como os transmissores das informações mais actualizadas. Infelizmente, a nossa realidade não é esta e os adolescentes sentem-se, na maioria dos casos, incompreendidos pelos mais velhos, afirmando, então, que não detectam nada de anormal no seu comportamento e que os pais é que estão errados. É importante aceitar que tanto uns como outros são essenciais ao desenvolvimento de uma relação familiar saudável e madura, que proporcionará uma base sólida no crescimento dos mais novos.
Mas os sintomas de depressão não são o isolamento periódico, a oscilação de humores ou a necessidade de afirmação, bem pelo contrário! Os jovens que demonstram aceitar facilmente as mudanças pelas quais estão a passar e são considerados como “modelo” são as reais vítimas desta doença, já que, se a adolescência não se manifestar na altura certa e ficar encarcerada no interior do jovem, pode causar sofrimento, ou surgir mais tarde, num momento errado. Os sintomas mais comuns de depressão são o insucesso escolar sistemático, a mentira contínua, o desinteresse pela sua vida e actividades a desenvolver, a ausência de um plano para o seu futuro, uma exigência exagerada face à sua realidade e aos que nela existem, o consumo habitual de drogas leves (os “inofensivos” charros, geralmente), a intolerância face a uma resposta negativa, que se manifesta violentamente, a irresponsabilidade e a ausência de auto- crítica. O diálogo aberto com os pais é fundamental e é a melhor maneira de lidar com uma situação destas. Mesmo assim, não é de descartar a hipótese de levar o adolescente a um especialista.
Numa sociedade como a nossa, competitiva e exigente, onde os mais novos não têm medo de expressar as suas opiniões, é necessário que os mais velhos acompanhem esta mudança, apoiando os seus filhos durante toda a vida, mas principalmente nesta fase, que irá condicionar toda a existência da pessoa. Desta forma, é muito importante fazer com que os pais se lembrem que já passaram por esta etapa, já tiveram todas as dúvidas que aterrorizam os filhos e que os confundem, e que, com certeza, não se sentiram suficientemente apoiados, de modo que os adolescentes não venham nunca a sofrer de depressão.
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shydreamer- Messages : 424
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Re: Depressão Juvenil
muito bom..
shizinha- Messages : 264
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