Igreja pede "soluções corajosas" face à crise
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Igreja pede "soluções corajosas" face à crise
O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social alertou que “a crise é tão grave” que Governo e Oposição, patrões e sindicatos devem superar os conflitos “uns com os outros”, porque isso “só provoca mais vítimas”.
Em conferência de Imprensa no final da reunião extraordinária do Conselho Consultivo da Pastoral Social, que se realizou em Lisboa, Carlos Azevedo, que é também bispo auxiliar de Lisboa, pediu a todos “mais responsabilidade social e política perante a crise” e “soluções corajosas” para a ultrapassar.
“Todos têm um contributo a dar”, enfatizou Carlos Azevedo, considerando que numa época de crise os empresários têm a “obrigação moral em investir”.
Sublinhou, contudo, que esse investimento desse ser feito em “bens verdadeiramente úteis” e não em “realidades virtuais” que estiveram na base da crise financeira mundial.
Nessa linha, observou que é preciso “ultrapassar o capitalismo neoliberal”, pois a crise é também uma “crise de valores”.
O bispo auxiliar de Lisboa, que apelou a um “pacto social justo”, apontou “desigualdades gritantes” e “realidades dramáticas” que afectam os mais desfavorecidos e lembrou que o rendimento de inserção social é uma “ajuda fundamental” para muitos ultrapassarem a sua pobreza profunda.
A Comissão lembrou também que situações extremas de pobreza e fome podem conduzir à revolta e à violência, numa sociedade de desigualdades, em que gestores ganham ordenados fabulosos e pessoas que cometem actos lesivos de milhões de euros ficam sem castigo.
Fonte: jn
Em conferência de Imprensa no final da reunião extraordinária do Conselho Consultivo da Pastoral Social, que se realizou em Lisboa, Carlos Azevedo, que é também bispo auxiliar de Lisboa, pediu a todos “mais responsabilidade social e política perante a crise” e “soluções corajosas” para a ultrapassar.
“Todos têm um contributo a dar”, enfatizou Carlos Azevedo, considerando que numa época de crise os empresários têm a “obrigação moral em investir”.
Sublinhou, contudo, que esse investimento desse ser feito em “bens verdadeiramente úteis” e não em “realidades virtuais” que estiveram na base da crise financeira mundial.
Nessa linha, observou que é preciso “ultrapassar o capitalismo neoliberal”, pois a crise é também uma “crise de valores”.
O bispo auxiliar de Lisboa, que apelou a um “pacto social justo”, apontou “desigualdades gritantes” e “realidades dramáticas” que afectam os mais desfavorecidos e lembrou que o rendimento de inserção social é uma “ajuda fundamental” para muitos ultrapassarem a sua pobreza profunda.
A Comissão lembrou também que situações extremas de pobreza e fome podem conduzir à revolta e à violência, numa sociedade de desigualdades, em que gestores ganham ordenados fabulosos e pessoas que cometem actos lesivos de milhões de euros ficam sem castigo.
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