Benfica derrotado pela Académica

Campeões começam defesa do título com derrota (1 - 2) contra Académica com dez.


A Académica foi humilde na abordagem ao jogo e acabou a festejar um triunfo surpreendente frente ao Benfica.

O Benfica podia entrar na Liga a ganhar? Podia, mas não era a mesma coisa – afinal, nos últimos dez anos, os lisboetas ganharam apenas dois jogos no arranque da competição. No final, Jorge Costa deixou de lamentar a falta de vitórias contra as águias, ao passo que Jorge Jesus não conseguiu corrigir os maus apontamentos deixados na Supertaça e cedeu terreno para os rivais FC Porto e Sp. Braga.

Até aos 93 minutos, tudo parecia um mero remake do início da Liga 2009-10: 1-1 em casa, depois de ter estado em desvantagem e com a igualdade conseguida por um jogador saído do banco; aí, Paraíba fez de Maradona, fintou meia equipa do Benfica, deu a bola a Laionel e este imitou Pelé num golo fabuloso. Quando nada fazia prever, a Académica decidiu o jogo e impôs a primeira derrota de sempre do treinador dos milagres na Luz para a Liga.

Jesus mostrou humildade quando reconheceu que Coentrão rende mais como lateral do que como ala – Peixoto jogou mais à frente – mas não contava que a equipa entrasse com um manto de campeão que só ganha jogos na teoria. E, para agravar a situação, Cardozo teve de ser assistido logo nos primeiros minutos devido a problemas físicos. Mais tarde, entre as arrancadas de Coentrão e os esforços de Saviola, adensou-se a impressão: o rei Benfica estava mesmo com traje de Fidalgo contra uma equipa coimbrense sem capas mas com um herói mascarado de D’Artagnan (Miguel Fidalgo) e três (Diogos) mosqueteiros à altura: o Melo jogava; o Gomes parava; e o Valente municiava.

Enquanto Addy, lateral emprestado pelo FC Porto à Académica, testava Roberto (que vestiu de amarelo mas, desta vez, não teve nada de passarinho), começavam a ouvir-se os primeiros assobios dos 48 905 espectadores que, antes do encontro, cantavam “Campeões, campeões, nós somos campeões”. Mas, na corte das águias, há filhos e enteados: Sidnei e Peixoto, desastrados, não foram poupados; Aimar e Amorim, que apareciam pouco e/ou mal em jogo, passavam incólumes. Chegava o intervalo e uma monumental vaia que deixava antever mexidas. O problema nem era tanto os nomes mas mais a atitude e a incapacidade de reagir aos nervos que vinham das bancadas (bem visíveis no número anormal de bolas perdidas no primeiro período).

Jesus trocou o patinho feio – Peixoto –, lançou o joker (que deixou de ser Weldon) Franco Jara, tirou o blazer escuro, arregaçou as mangas e mexeu directa e indirectamente no jogo: ao adoptar o alternativo 4x3x3 deu largura à equipa mas foi a expulsão (justa) de Addy, após um festival do técnico encarnado que entrou em campo com o jogo a decorrer, que mudou por completo a partida. Jorge Costa teve de reorganizar a formação dos estudantes mas, tal como qualquer manto, quando se tapa de um lado, destapa-se do outro. A Académica deixou de ter capacidade para sair em transições rápidas a três/quatro toques e o empate era uma questão de tempo. Ou de minutos. Ou de Coentrão decidir passar tudo e todos antes de cruzar para uma entrada de rompante de Jara, um “salvador” igual a Weldon em 2009, na primeira jornada da Liga.

O Benfica carregava (mas sem muitas oportunidades), Cosme Machado acumulava pequenos e grandes erros (como não expulsar David Luiz), Peiser brilhava mas ainda faltava aparecer Laionel. E aí tudo acabou por virar...

Fonte: i online

Jorge Costa é o treinador do Coimbra certo?

si.

F*dasse!

O último golo foi mesmo brutal!

e não dá a jogada toda .

BRIOOOOOOOOOOSA ^^

roberto vai para casa.

3º é grande golo