Verdadeira máquina de fazer dinheiro

“Boa tarde. Queria a camisola do Cristiano Ronaldo, por favor.” Desde que o craque português chegou à capital espanhola, esta é a frase mais ouvida durante os dias na loja oficial do Real Madrid, situada no Estádio Santiago Barnabéu. A camisola com o nome do craque português e o seu número, agora o 7, é de longe a mais vendida no estabelecimento comercial, que tem dois pisos e está provido de todos os produtos possíveis alusivos ao clube.

Os pedidos para ter uma recordação de CR7 surgem em catadupa, em várias línguas e os muitos empregados, todos vestidos a rigor com a marca desportiva que patrocina o emblema merengue, não têm mãos a medir. Para se ter uma ideia, enquanto a equipa de reportagem de Record esteve na loja, cerca de uma hora, venderam-se mais de 30 camisolas do craque português, que continua a arrastar atrás de si milhares de fãs. E nem a mudança para o número 7, que pertencia ao mítico Raul, fez baixar as vendas, segundo os dados que recolhemos junto dos empregados da loja.

Aliás, o atacante contribui em grande parte para que os madridistas sejam o clube no Mundo que venda mais camisolas a par do Manchester United, curiosamente o antigo clube do internacional português, de 25 anos. Um estudo publicado pela empresa Sportintellegence calculou que estes dois tubarões vendem entre 1,2 e 1,5 milhões de camisolas anualmente. Uma autêntica máquina de fazer dinheiro só em questões de marketing.

A maior ameaça para Cristiano Ronaldo na venda de camisolas vem de outro português... curiosamente José Mourinho. O técnico dos merengues é visto como o ideal para devolver os títulos ao clube e são muitos os que preferem comprar um equipamento tradicional branco e gravar nas costas o nome de Mourinho com o número 1. Uma moda que pegou depois de Florentino Pérez ter oferecido a Mou esta inovação na sua apresentação oficial no Barnabéu. De notar que dos reforços, uma das camisolas mais solicitadas é a do ex-Benfica Angel Di María.

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