Esperou cinco dias para ser operada
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Esperou cinco dias para ser operada
Uma mulher, de 76 anos, com uma fractura "grave" num braço, esperou cinco dias no Hospital Pedro Hispano, Matosinhos, para ser operada. A unidade hospitalar justifica a espera por só ter "uma sala de cirurgia" ao fim-de-semana. A família apresentou queixa.
Paula Pereira não "imaginava" a saga que ia passar com a mãe. No passado dia 3, Carolina Oliveira, 76 anos, caiu no terraço de casa, no Freixieiro, Matosinhos, e teve de ser levada para o Hospital de Pedro Hispano. "Chegámos às 16.50 horas e deram-lhe a pulseira laranja [muito urgente]. A minha mãe ia desesperada de dores. Depois de ter feito uma radiografia veio a confirmação que tinha partido o cotovelo direito com vários fragmentos de osso", contou, ao JN, Paula Pereira, descrevendo que "na Urgência consideram a fractura grave e que, por isso, precisava de ser operada".
Todavia, os médicos explicaram que existiam "outros casos piores" e que "só seria operada no sábado de manhã", continuou a filha, salientando que na altura ficou "conformada".
Porém, depois de Carolina ter ficado em jejum na sexta-feira para entrar "no bloco operatório no dia seguinte", já com o braço imolizado com gesso, foi dito que "a operação tinha sido adiada". A "mesma preparação" para a cirurgia, com a doente apenas a soro, repetiu-se no fim-de-semana.
Ainda assim, na segunda-feira Carolina "voltou a estar em jejum até às 19 horas sempre na perspectiva de ser operada, o que não aconteceu", criticou Paula, que descreveu a mãe "como uma mulher saudável, mas que sairá do hospital muito traumatizada".
À família foi dito que a doente "seria operada pela equipa da Urgência, mas que estava em lista de espera, em concorrência directa com as outras especialidades". "É ridículo andarem a pedinchar espaço para operarem uma doente que tinha uma fractura grave", apontou Paula Pereira, que formalizou uma reclamação por escrito no hospital.
Apesar disso, a filha de Carolina Oliveira tece "rasgados elogios" à forma como médicos e enfermeiros trataram a mãe. "O que está mal é o Serviço Nacional de Saúde que permite estas filas de espera", concluiu.
Fonte: Jornal De Notícias
Paula Pereira não "imaginava" a saga que ia passar com a mãe. No passado dia 3, Carolina Oliveira, 76 anos, caiu no terraço de casa, no Freixieiro, Matosinhos, e teve de ser levada para o Hospital de Pedro Hispano. "Chegámos às 16.50 horas e deram-lhe a pulseira laranja [muito urgente]. A minha mãe ia desesperada de dores. Depois de ter feito uma radiografia veio a confirmação que tinha partido o cotovelo direito com vários fragmentos de osso", contou, ao JN, Paula Pereira, descrevendo que "na Urgência consideram a fractura grave e que, por isso, precisava de ser operada".
Todavia, os médicos explicaram que existiam "outros casos piores" e que "só seria operada no sábado de manhã", continuou a filha, salientando que na altura ficou "conformada".
Porém, depois de Carolina ter ficado em jejum na sexta-feira para entrar "no bloco operatório no dia seguinte", já com o braço imolizado com gesso, foi dito que "a operação tinha sido adiada". A "mesma preparação" para a cirurgia, com a doente apenas a soro, repetiu-se no fim-de-semana.
Ainda assim, na segunda-feira Carolina "voltou a estar em jejum até às 19 horas sempre na perspectiva de ser operada, o que não aconteceu", criticou Paula, que descreveu a mãe "como uma mulher saudável, mas que sairá do hospital muito traumatizada".
À família foi dito que a doente "seria operada pela equipa da Urgência, mas que estava em lista de espera, em concorrência directa com as outras especialidades". "É ridículo andarem a pedinchar espaço para operarem uma doente que tinha uma fractura grave", apontou Paula Pereira, que formalizou uma reclamação por escrito no hospital.
Apesar disso, a filha de Carolina Oliveira tece "rasgados elogios" à forma como médicos e enfermeiros trataram a mãe. "O que está mal é o Serviço Nacional de Saúde que permite estas filas de espera", concluiu.
Fonte: Jornal De Notícias
ritandrade- Messages : 17695
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Re: Esperou cinco dias para ser operada
Se há casos piores que o dela, ela não vai passar à frente :S
E uma operação não demora 30 minutos para não haver fila, ainda por cimsa só há uma sala de cirurgia !
E uma operação não demora 30 minutos para não haver fila, ainda por cimsa só há uma sala de cirurgia !
RafaelClaro- Messages : 2005
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Re: Esperou cinco dias para ser operada
Uma sala de cirurgia? Que incompetência.
Portugal não anda para a frente.
Portugal não anda para a frente.
ritandrade- Messages : 17695
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Re: Esperou cinco dias para ser operada
Pois, nisso tens razão.
Se todos os homens e mulheres quisessem descontar mais para os impostos, Portugal andaria para a frente. Mas isso custa a todos.
Se todos os homens e mulheres quisessem descontar mais para os impostos, Portugal andaria para a frente. Mas isso custa a todos.
RafaelClaro- Messages : 2005
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Re: Esperou cinco dias para ser operada
Concordo ;)
ritandrade- Messages : 17695
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