O último grito com a bola na mão
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O último grito com a bola na mão
Um reservado e estudioso, o outro expansivo e empirista. Queiroz e Scolari, o seleccionador actual e o que conduziu Portugal ao quarto lugar no Mundial 2006, quase só têm em comum o desejo de ganhar sempre. Mas isso todos querem...
Quando entrou para o comando da selecção portuguesa pela segunda vez, após a saída de Scolari, no Verão de 2008, Queiroz sabia que tinha pela frente uma missão de risco, pois era necessário fazer esquecer a personalidade marcante do brasileiro. Num estilo muito diferente, menos exuberante, mais cuidado no discurso, o português teve como ponto alto o apuramento para o Mundial da África do Sul. Com métodos diferentes.
No autocarro das quinas já não se ouvem os temas de Toni Carreira e Roberto Leal. O popularucho não foi convocado, mas continua a haver música. Foi substituído pelo "hip-hop/dance" dos Black Eyed Peas... "I Gotta a Feeling" é, agora, o hino não-oficial da selecção. Apenas um pormenor, quando comparado com as diferenças ao nível da preparação do jogo.
"Costuma dar a equipa no dia da partida, no hotel", explica Nuno Assis, sobre Queiroz. Mas os jogadores, quando se trata de um desafio com muito tempo de preparação, percebem quem será titular, isto porque, na contagem decrescente, os onze que iniciam o encontro estão do mesmo lado nos treinos. O anterior técnico das quinas, gostava de surpreender.
Scolari apostava numa palestra mais longa. Queiroz não molesta os jogadores. Filtra todos os detalhes dos adversários e comunica apenas o que é importante, com objectividade. No futebol moderno, não admira que ambos recorram ao vídeo. Mas o português não se fica pelas movimentações do opositor. Também mostra detalhes dos treinos do seu conjunto, corrigindo-os. E são frequentes pequenas produções com momentos vibrantes, de vitórias antigas.
E se a Nossa Senhora do Caravaggio acompanhava Scolari, Queiroz não é nada supersticioso. De qualquer forma, há pequenos rituais que vão ficando. Antes dos jogadores subirem ao relvado, no balneário, Queiroz pega na bola e todos os atletas, em círculo, colocam a mão em cima do esférico. Solta-se, então, um forte grito por Portugal. Será assim depois de amanhã, em Port Elisabeth, antes do duelo com a Costa do Marfim.
Fonte: Jornal De Notícias
Quando entrou para o comando da selecção portuguesa pela segunda vez, após a saída de Scolari, no Verão de 2008, Queiroz sabia que tinha pela frente uma missão de risco, pois era necessário fazer esquecer a personalidade marcante do brasileiro. Num estilo muito diferente, menos exuberante, mais cuidado no discurso, o português teve como ponto alto o apuramento para o Mundial da África do Sul. Com métodos diferentes.
No autocarro das quinas já não se ouvem os temas de Toni Carreira e Roberto Leal. O popularucho não foi convocado, mas continua a haver música. Foi substituído pelo "hip-hop/dance" dos Black Eyed Peas... "I Gotta a Feeling" é, agora, o hino não-oficial da selecção. Apenas um pormenor, quando comparado com as diferenças ao nível da preparação do jogo.
"Costuma dar a equipa no dia da partida, no hotel", explica Nuno Assis, sobre Queiroz. Mas os jogadores, quando se trata de um desafio com muito tempo de preparação, percebem quem será titular, isto porque, na contagem decrescente, os onze que iniciam o encontro estão do mesmo lado nos treinos. O anterior técnico das quinas, gostava de surpreender.
Scolari apostava numa palestra mais longa. Queiroz não molesta os jogadores. Filtra todos os detalhes dos adversários e comunica apenas o que é importante, com objectividade. No futebol moderno, não admira que ambos recorram ao vídeo. Mas o português não se fica pelas movimentações do opositor. Também mostra detalhes dos treinos do seu conjunto, corrigindo-os. E são frequentes pequenas produções com momentos vibrantes, de vitórias antigas.
E se a Nossa Senhora do Caravaggio acompanhava Scolari, Queiroz não é nada supersticioso. De qualquer forma, há pequenos rituais que vão ficando. Antes dos jogadores subirem ao relvado, no balneário, Queiroz pega na bola e todos os atletas, em círculo, colocam a mão em cima do esférico. Solta-se, então, um forte grito por Portugal. Será assim depois de amanhã, em Port Elisabeth, antes do duelo com a Costa do Marfim.
Fonte: Jornal De Notícias
ritandrade- Messages : 17695
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Re: O último grito com a bola na mão
Na minha modesta opinião, não gosto do Queiroz como treinador da selecção. Não estou a dizer mal dele, apenas acho que não é o indicado para o lugar!
Contudo, desejo a maior sorte para ele e para os jogadores portugueses !!
Força Portugal
Contudo, desejo a maior sorte para ele e para os jogadores portugueses !!
Força Portugal
RafaelClaro- Messages : 2005
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Re: O último grito com a bola na mão
é assim, o scolari fez um grande trabalho, certo . mas é preciso ver que a maior parte dos jogadores que chegaram à final do Euro 2004, meses antes tinham sido campeões europeus .
eduardo c .- Messages : 1362
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