Iraniana condenada a apedrejamento confessa, mas advogado fala em tortura
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Iraniana condenada a apedrejamento confessa, mas advogado fala em tortura
O advogado da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento, afirmou que ela foi obrigada a confessar na televisão estatal ser cúmplice no assassinato do marido e ter tido relações com um sobrinho.
Houtan Kian garantiu que a mulher de 43 anos, condenada por adultério e homicídio, sofreu torturas durante dois dias numa prisão de Tabriz, onde está detida há quatro anos, antes de conceder a entrevista.
«Foi espancada e torturada antes que a entrevista fosse registada», declarou Kian ao «The Guardian» link externo, acrescentando que a prova disso mesmo foi demonstrada pelo facto dela ter condenado os meios de comunicação ocidentais por interferirem na sua vida privada.
O advogado também referiu que agora aumentaram os receios de que as autoridades iranianas possam acelerar os procedimentos para a condenação à morte por apedrejamento.
A entrevista da mulher foi transmitida alguns dias depois da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, pedir ao Irão que respeitasse os tratados referentes aos direitos dos próprios cidadãos e colocasse fim às execuções.
O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva também já manifestou intenção de ajudar Sakineh, oferecendo-lhe asilo. O governo iraniano respondeu, dizendo que Lula estava «desinformado» sobre o caso.
TVI24
Houtan Kian garantiu que a mulher de 43 anos, condenada por adultério e homicídio, sofreu torturas durante dois dias numa prisão de Tabriz, onde está detida há quatro anos, antes de conceder a entrevista.
«Foi espancada e torturada antes que a entrevista fosse registada», declarou Kian ao «The Guardian» link externo, acrescentando que a prova disso mesmo foi demonstrada pelo facto dela ter condenado os meios de comunicação ocidentais por interferirem na sua vida privada.
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